Realmente a experiência de fazer uma viagem ao exterior, literalmente, ajuda a romper barreiras.  Ter a oportunidade de realizar um trabalho fora do país foi extremamente gratificante e um aprendizado incrível, ainda mais para mim que sempre sonhei com este momento.
Apenas o fato de ter a possibilidade de conhecer outros costumes, outras culturas já é extremamente enriquecedor.

Sempre ouvi pessoas falando que viajavam para buscar inspiração, novas tendências, novos horizontes. Na verdade achava que era apenas uma desculpa para passearem. Mas de fato não é. Ou melhor, é. É um mergulho incrível no novo.

A oportunidade de visitar países como a França, Inglaterra, Bélgica, Holanda e a Alemanha e agora o Equador me deram uma dimensão mais ampliada do que está rolando no mercado fonográfico mundial.

Como bom brasileiro, sempre tive que correr atrás da tecnologia que quase sempre chegara defasada e extremamente cara para nós simples mortais, músicos e produtores musicais, que de um jeito ou de outro nos desdobramos para estarmos atualizados e chegarmos o mais próximo possível do tão desejado resultado sonoro gringo.

E se é nas adversidades que realmente aprendemos, posso dizer que pelo menos nisso nós brasileiros estamos em vantagem. Nos destacamos por termos um maior domínio do processo de produção musical como um todo, pois muitas vezes temos que ser técnico de som, operador, músico, produtor musical, editor, mixador, masterizador e divulgador em um só trabalho, adquirindo um conhecimento estendido. Acho que não poderia ser diferente, o limão virou uma saborosa limonada.

Nos países europeus em que estive o acesso a instrumentos, equipamentos, softwares e informação são muito maiores que no Brasil, assim como a facilidade de gravar, produzir, montar um Home Studio e mesmo de ter mais subsídios para ingressar na carreira musical.

No Equador, a situação muda um pouco de figura. Nota-se uma dificuldade das bandas em ter um trabalho profissional, conseguir produzir o trabalho e consequentemente de viver da música. Há poucos profissionais qualificados trabalhando em produção fonográfica, que Fernando Quesada e eu tivemos o prazer de conhecer e trabalhar, e alguns músicos incríveis. A receptividade, o respeito e admiração pelo nosso trabalho foram sensacionais e o resultado foi de fato surpreendente, além é claro, da experiência incrível de conhecer uma lenda: Ozzy Osbourne!

Recebemos o convite para mais duas produções no Equador em julho e também, o convite para abrir o show do Mr. Big, com nosso projeto Quedja.  Para o segundo semestre estamos fase de negociação de uma produção nos Estados Unidos, veremos...
Bom, basicamente é isso. Uma experiência e tanto. E o grande lance para que tudo isso ocorra é uma rede de relacionamento ativa, um trabalho sério e espírito aventureiro, pois nunca se sabe o que nos espera! Bye! Tschüs! Vaarwel Adios! Até mais!

Postado por Fernando Quesada e Bruno Vidja domingo, 29 de maio de 2011

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